domingo, 6 de outubro de 2013

Amizade de Autistas

Como fiquei alegre e satisfeita vendo a cena destas fotos. Às vezes somos levados a acreditar que os autistas são alheios ao mundo, aos sentimentos, às pessoas, mas na convivência com meu filho e com vários autistas toda semana, percebo que isto é uma inverdade.

Eles são super sensíveis e gostam sim, como todas as pessoas, de serem respeitados, entendidos e amados. O amor aqui uso com o sentido de compromisso e responsabilidade.

Sou otimista em relação ao futuro e quero compreender ao máximo o autismo, bem como todas as deficiências, de qualquer natureza, para que eu consiga me sentir melhor devido ao esclarecimento, e consequentemente fazer estas pessoas se sentirem também melhores, tranquilas, seguras, entendidas, respeitadas, alegres e felizes.







Lindo depoimento - Rainha Azul - Programa Especial 14/09/2013


Este vídeo é muito interessante pois mostra como esta mãe desenvolveu esta história. Fiquei emocionada pois me identifiquei bastante e notei o respeito, a fé e esperança que ela tem diante do AUTISMO.

Aceitar e entender os processos pelos quais passamos é fundamental para continuarmos seguindo e encontrar nesta estrada a certeza de que não estou sozinha e de que há pessoas sensíveis e com determinação como esta parceira!! Uma bela e criativa iniciativa!!! 

Adorei!!!

Preciso agora adquirir o livro.

III Seminário de Inclusão Social "Autismo na escola"

Este seminário foi maravilhoso e partiu da iniciativa de uma mãe de autista, que é muito amiga e guerreira, POLLYANA, nesta missão de levar conhecimento e conscientização às pessoas sobre o AUTISMO.

Um dos palestrantes foi o professor Eugênio Cunha que possui profunda experiência no ensino voltado para crianças, sobretudo, as autistas.

Eu também colaborei dando um depoimento de minha trajetória neste caminho com o Cássio, quase me emocionei, mas aguentei, para não desandar toda fala. Cresci muito neste dia por tudo que vivenciei, conheci, vi, senti e experimentei.

Parabéns sempre, a Pollyana Paraguassú por liderar e levantar esta bandeira em prol do AUTISMO!!!










sábado, 7 de setembro de 2013

Filme: "Autismo - Os diferentes tipos de Autismo"

Acredito que o conhecimento sobre o Autismo, ajuda fortemente nesta jornada.
Gostei muito deste filme curtinho. Ele esclarece, com vários exemplos, como identificar o autismo ainda bem cedo, com pé no chão, sem esperanças vãs.



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

De volta à Equoterapia

Hoje retornamos à terapia com cavalo. Foi proveitosa!!! Cássio brincou no parquinho antes do inicio. Estava feliz!!! Apontou para o cavalo e jogou o corpo, interpretei que queria montar. Até aí tudo bem, mas quando percebeu que eu não o acompanharia começou a reclamar resmungando muito. Expliquei que ficaria sentada, esperando-o com alegria e satisfação se ele colaborasse com a tia Flávia. E assim foi. Parou de resmungar logo e aceitou cavalgar com o vento gostoso, nesta manhã de sexta. 
A Equoterapia para Cássio é interessante  por diversas questões, mas em especial, por colocá-lo em contato com o animal e a natureza!! 
Houve alguns momentos nesta manhã, antes de chegarmos, que ele gritou e resmungou dando a entender que não queria ir. Mas eu sempre insisto, assim como na escolinha regular. 
Se eu fosse ceder a todos os choros e manhas, ele iria ficar o dia todo preso em casa, no seu mundo, seu Porto seguro, fazendo o que está habituado. Brincando com livros, jogos e tablet. 
Então, percebo que Cássio precisa experimentar e vivenciar sempre coisas novas. 
Aí se ele resistir, chorar e reclamar mesmo após algum tempo, eu não insistirei logicamente, porém o que sempre acontece, é ele se comportar "super bem" assim que se conforma e aceita que a mamãe não estará o tempo todo ao redor dele.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Estados emocionais de crianças autistas serão pesquisados

A Universidade Federal do Espírito Santo está desenvolvendo, em parceria com a AMAES, um projeto de pesquisa com crianças com autismo com a finalidade de utilizar um robô móvel e técnicas de detecção de estados mentais por sinais EEG (eletroencefalografia) para avaliar estados emocionais dessas crianças.
O projeto de pesquisa é desenvolvido pela equipe composta pelo Professor Doutor Teodiano Bastos (orientador), Professora Doutora Eliete Caldeira e alunos de pós-graduação de Biotecnologia e Engenharia Elétrica (Christiane Goulart, Javier Castillo e Carlos Valadão).
A dificuldade de comunicação e interação de crianças com Transtorno do Espectro Autista com pessoas ao seu redor impede o conhecimento sobre os sentimentos e emoções. Este projeto de pesquisa utilizará um robô móvel a rodas com aspecto lúdico para estabelecer uma interação com crianças com autismo; um equipamento de EEG (eletroencefalografia) para captar os sinais cerebrais da criança no momento da interação; e um sistema de captura de imagens faciais da criança, de forma a reconhecer sua expressão facial. O sistema como um todo visa identificar emoções que as crianças com autismo possuem quando entram em contato com o robô. Além disso, o uso do robô móvel visa a estimular sua atenção e capacidade de interagir com o ambiente a sua volta.
A crianças utilizadas nos testes com o robô são as atendidas na AMAES que possuem autorização dos pais para o procedimento, que é totalmente seguro e não invasivo para as crianças.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Programas e aplicativos

ZAC Browser Gold

Tlk Yoohoo
Memory Game
Talking Pocoyo
Tracind ABC
Jogos de escrever
Tiny Bird
Minigame paradise
Preschool Zoo
Animais 


Estes aplicativos são ótimos!! Cássio adora. Existem muitos outros. Com o tempo, mostrarei mais alguns. 

domingo, 1 de setembro de 2013

O livro "Mundo Singular" apresentado pela Dra Ana Beatriz

Estou lendo este livro no momento "Mundo Singular". Muito bom e interessante. Esclarece muitas questões sobre o autismo e todo sua complexidade!!! Uma linguagem objetiva, com muito exemplos e sutileza!!!

Nesta entrevista, a Dra Ana Beatriz explica de forma clara e resumida, o livro e algumas características do Autismo, no Programa Sem Sensura.


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

UNIVERSO PARTICULAR

Esta série foi ótima. Ainda que muitos não concordem com as informações mostradas, acredito que se basearam na maioria dos autistas, e não, especificamente, no autista que conhecemos!!!

Toda iniciativa de esclarecimento é válida!!!!





segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O mar e o Cássio!!!


Mesmo no inverno, é gostoso ir à praia!!!

Corre, corre das ondas incansavelmente.

Às vezes, como na foto, anda no meio delas, super feliz!!! 

Se abaixa, ri, pula, roda, tenta brincar com o mar, a areia e o vento!!!

Deve ser uma ótima sensação para ele.

A natureza é perfeita!!!!

O sorriso de Cássio é lindo e sua maneira de sentir, curiosa!

Quanto aprendizado!!

Obrigada Senhor!!!!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O desafio de lidar com o autismo em sala de aula

Por Renato Deccache - renato.deccache@folhadirigida.com.br

Crédito: Arquivo Pessoal
Para Eugênio Cunha, poucas escolas têm profissionais e espaço adequado para uma educação inclusiva
Um trastorno complexo e que gera, entre outras coisas, comprometimentos na habilidade de comunicação e dificuldades do ponto de vista da interação social. Estas são algumas características do autismo, um distúrbio ainda pouco conhecido pelos brasileiros mas que, segundo o professor Eugênio Cunha, doutorando e mestre em educação, professor, psicopedagogo e jornalista, traz dificuldades para o processo de aprendizado.

Autor dos livros “Autismo e inclusão” e “Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar”, publicados pela WAK Editora, o especialista salienta que não há uma receita para o trabalho pedagógico com os autistas. Até porque o distúrbio afeta cada pessoa de forma diferente. Mas, ele salienta que algumas diretrizes, válidas para o público em geral, são fundamentais para trabalhar com este público.

“É necessário mergulhar nos afetos do autista: descobrir seus interesses, desejos, sonhos possibilidades, dificuldades, enfim, conhecê-lo bem. Em termos pedagógicos, o professor precisa descobrir quais habilidades seu aluno já possui e quais ele precisa adquirir. A partir daí escolher os materiais adequados”, destaca.

Pesquisador na área educacional vinculado ao Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Eugênio Cunha, nesta entrevista, fala sobre o que é o autismo, como pode ser feito o trabalho pedagógico com alunos que possuem este distúrbio, a necessidade de qualificação dos professores, inclusão de pessoas com deficiência, entre outros temas.

FOLHA DIRIGIDA — O senhor é autor de dois livros sobre autismo. Poderia nos explicar, em linhas gerais, o que é esta síndrome?
Eugênio Cunha — O autismo é uma síndrome proveniente de causas ainda desconhecidas, mas com grande contribuição de fatores genéticos. Trata-se de um transtorno complexo com sintomas e quadros comportamentais distintos. Os sintomas giram em torno de uma tríade principal: comprometimentos na comunicação, dificuldades na interação social e atividades restritas e repetitivas, o que ocasiona uma forma de pensar rígida, muito literal e com pouca ingerência simbólica.

Como o autismo interfere na capacidade de aprendizado de um estudante? 

Primeiramente em razão da tríade: comunicação, interação e rigidez de pensamento. A escola é um espaço essencialmente social de comunicação e interação. Mas não é somente no espaço escolar que surgem as dificuldades, porque o aprendente com autismo cria formas próprias de relacionamento. Em consequência do convívio, todos nós adquirimos uma mente social, que nos possibilita fazer conexões apropriadas com o mundo ao redor. Todavia, na conduta autística, é comum a fixação demasiada em detalhes específicos, percebidos menos em razão do conhecimento social e mais por causa do estímulo que o indivíduo recebe de determinado objeto ou situação. Isto provoca comportamentos peculiares. Assim, a pessoa passa a ter uma relação singular com tudo que é externo, dificultando também a aprendizagem.

De que forma deve ser o trabalho pedagógico para um estudante autista? Que práticas e materiais o professor pode usar?

Eu sempre digo que não há receita de bolo. Digo também que não conheço dois autistas iguais. O que funciona com um pode não funcionar com outro. Porém, há aspectos básicos na aprendizagem humana que são inerentes também a alunos com autismo: a afetividade do aluno, os seus interesses e a funcionalidade do trabalho pedagógico. O que se ensina precisa fazer sentido. É necessário mergulhar nos afetos do autista: descobrir seus interesses, desejos, sonhos possibilidades, dificuldades, enfim, conhecê-lo bem. Em termos pedagógicos, o professor precisa descobrir quais habilidades seu aluno já possui e quais ele precisa adquirir. A partir daí escolher os materiais adequados. Podem ser habilidades sociais ou acadêmicas. Sempre priorizando a comunicação e a socialização.

Nos últimos anos, muitos têm defendido a inclusão de alunos com deficiência em turmas regulares. Isto é possível com os autistas? O que as escolas precisariam ter para a inclusão de alunos com autismo nas demais classes?
Primeiramente, precisamos lembrar que o autismo é uma síndrome com sintomas bem diferentes em cada indivíduo. Então, dependendo dos comprometimentos, é totalmente possível e até natural que alunos com autismo estudem em classes comuns, mesmo começando por uma classe especial. Não somente isso, mas que cheguem à universidade.  Para tal, a escola precisa ser realmente inclusiva. Isto é, não apenas integrar o aluno fisicamente em seu espaço, mas se adequar a ele. Isso é possível, mas não depende só da escola. Depende também dos governos, principalmente dando condições para a formação do professor. 

As escolas, de maneira geral, estão preparadas para incluir, nas turmas regulares, os autistas e, até mesmo, os alunos com outros tipos de deficiência?
Poucas são as escolas do ensino comum que têm espaços adequados e profissionais capacitados para trabalhar na educação inclusiva. São necessárias ações que materializem as políticas educacionais que tratam da inclusão no cotidiano das escolas. É um grande desafio. É preciso promover a preparação docente, adaptação do espaço escolar, investimento financeiro na aquisição de materiais pedagógicos e apoio à família do aluno com necessidades educacionais especiais.

O senhor é favorável à inclusão das pessoas com deficiência nas turmas regulares? ou acredita que o mais adequado é a existência de turmas específicas, com professores e materiais pedagógicos mais direcionados a esse público?
O que se pretende hoje na educação é um sistema inclusivo, que abarca a escola regular e a escola especial. A escola regular torna-se inclusiva quando prepara o aluno para seu espaço pedagógico e para a sociedade. Por sua vez, a escola especial também se torna inclusiva quando prepara o aluno para a escola regular e para a sociedade. Há turmas especiais em escolas regulares, mas devem seguir esse mesmo ideário. A educação na sociedade contemporânea demanda um tipo de ensino: o ensino inclusivo. Evidentemente, as necessidades do aluno dirão onde será mais adequado estudar: na classe comum, especial ou nas duas. 

Na novela Amor à Vida, é retratada uma personagem com autismo. A forma como este problema está sendo apresentado é adequada? Reflete o dia a dia dos autistas? Acredita que, com este personagem, o público poderá entender melhor a realidade de um autista?
É sempre positivo trazer, com responsabilidade, a discussão a respeito do autismo e também de outras deficiências. Eu acredito e torço para que, com o personagem, o público possa entender melhor a realidade do autismo e, com isso, evitar o preconceito e a discriminação. Como os sintomas do autismo diferem de pessoa para pessoa e a novela está no inicio, não há como dizer, até o momento, que a forma como este problema está sendo apresentado não está adequada. Como eu disse, espero que até o final da novela os telespectadores conheçam um pouco mais sobre o assunto.

O senhor defende que educar o aluno com autismo exige uma relação dialógica, que pressupõe um modo diferente de aprender e de ensinar. Pode nos falar um pouco sobre essa relação?
A educação pressupõe ouvir o aluno, conhecê-lo. Com um olhar instrumentalizado e sensível, a partir do aluno, o professor estabelece seu trabalho. Na educação especial, não há metodologias ou técnicas salvadoras. Mas a possibilidade de uma formação do educando, considerando a função social e construtivista da escola. Entretanto, o ensino dos conteúdos escolares não precisa estar centrado nas funções formais e nos limites pré-estabelecidos pelo currículo escolar. A escola necessita aprender a lidar com a realidade de cada aprendente. Nessa relação, quem primeiro aprende é o professor e quem primeiro ensina é o aluno.

O senhor também é especialista em distúrbios de aprendizagem. Quais os que mais afetam os estudantes? Poderia nos falar, resumidamente, sobre cada um deles?
Os transtornos emocionais são comuns. São provenientes de problemas como perda do pai ou mãe, separação dos pais, bullying, cobrança de bom desempenho escolar, abuso e rejeição familiar, problemas pessoais ou familiares com álcool e drogas, dentre outros. São comuns também os distúrbios relacionados ao déficit de atenção e à hiperatividade. Às vezes, o aluno tem o transtorno, conhecido como TDAH, mas às vezes não. Trata-se apenas de momentos de sua vida escolar em que esses sintomas aparecem em razão de circunstâncias pessoais.

Que tipo de materiais e profissionais as escolas deveriam ter para dar apoio aos professores no trabalho com alunos que têm algum dos distúrbios de aprendizagem que o senhor citou?
Muitos são os materiais podem ajudar ao professor a lidar com essas circunstâncias. Nas séries iniciais, por exemplo, materiais sensoriais e concretos, como os materiais pedagógicos montessorianos. Nas demais séries (e também nas séries iniciais), o uso de novas tecnologias digitais tem propiciado bons resultados. Todavia, o mais importante é a formação do profissional que vai trabalhar com esses alunos e ajudar ao professor. Nesse ponto há uma grande contribuição da Psicopedagogia, que surgiu precipuamente em razão das dificuldades de aprendizagem na escola. Certamente, o profissional que conhece o autismo poderá escolher e usar melhor os recursos pedagógicos disponíveis.

Os professores saem dos cursos de formação preparados para lidar com os distúrbios de aprendizagem? Caso não saiam, o que deveria mudar nas licenciaturas, para isto?
É uma pergunta difícil de responder em poucas linhas. Em razão das contingências da educação no Brasil, já tanto debatida, grande parte dos professores se capacita por meio de programas de pós-graduação ou de cursos de extensão. É muito difícil um recém-formado sair da faculdade em condições de lecionar para alunos do ensino regular, quanto mais para alunos da educação especial. A proposta que se faz hoje, no que tange à formação do professor, é que ela seja feita a partir do seu campo de prática. Assim, poder-se-ia dar maior ênfase ao estágio docente e a disciplinas que abordem mais efetivamente a prática pedagógica.

O senhor tem percebido, por parte dos governos, uma preocupação com a educação para pessoas com deficiência? Que tipos de investimentos seriam necessários para preparar escolas e professores para este público?
Como falamos, precisamos de ações que viabilizem as políticas educacionais. Ações que as façam sair do papel e as façam chegar à sala de aula. Tais como: programas de capacitação de professores, gestores e da equipe pedagógica; programas de assistência à família; condições que possibilitem melhor avaliação do aluno e a produção de materiais pedagógicos. Não se trata de ações pontuais, mas efetivas e cotidianas. Não podemos negar os progressos, dentre os quais, a publicação da Lei 12. 764/12, Lei Berenice Piana, que Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

terça-feira, 9 de julho de 2013

AGENDA VISUAL ENSINA ROTINAS À CRIANÇA AUTISTA

Imagem
É muito comum que crianças com autismo queiram repetir – inclusive muitas e muitas vezes – uma atividade que lhes agrada. Quando isso não é possível ou não lhes é permitido, podem ficar ansiosos ou irritados. Esse comportamento pode trazer dificuldades na rotina de pais e professores, e uma dica para contorná-lo é criar uma agenda visual de atividades, com a sequência de tudo que será feito no decorrer do dia.
A agenda permite à criança ajustar-se ao que irá acontecer, evitando que ela se distraia com outras atividades que queira fazer a qualquer momento. Ainda que as atividades não variem no decorrer do dia, ou mesmo dos dias, ao visualizar cada ação a criança percebe melhor o que ainda precisa ser feito.
Seja por meio de fotografias, gravuras, desenhos ou mesmo objetos, o ideal é que a atividade seja apresentada e descrita à criança ao mesmo tempo em que ela consegue visualizar a imagem da ação. A cada nova atividade é mostrada uma imagem correspondente, e ao terminá-la, a mesma imagem pode ser virada ou colocada de lado, para ficar claro que ela foi encerrada, antes de mostrar a nova figura da próxima atividade.
No caso de crianças muito pequenas, utilizar objetos em vez de desenhos pode ser mais eficiente. À medida em que crescem, pode-se substituir os objetos por desenhos ou imagens que os representem, sempre da forma mais simples possível.
Fonte: Desafiando el autismo.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Atividades divertidas para crianças com autismo

Escrito por jessica cook | Traduzido por luiz afonso de oliveira moura santos




Crianças com autismo precisam de uma variedade de atividades diárias como as outras crianças. As atividades para crianças autistas devem ser para o divertimento e para as necessidades de desenvolvimento. Este é um guia para a criação de atividades divertidas e educativas para crianças com autismo.

Agende meu dia

Atividade Física

Jogos para a mente

Transtorno de Processamento Auditivo em crianças com autismo





http://emaxilab.com/saude-e-bem-estar-artigo-2-3980.html

sábado, 29 de junho de 2013

Um amor sem tamanho!!!!


Cássio

Cada dia
Mais
Mais amor, 
Mais carinho, 
Mais preocupação com seu bem estar,
Mais medo,
Mais paciência,
Mais serenidade,
Mais incertezas,
Mais perseverança,
Mais sabedoria,
Mais esperanças,
Mais coragem,
Mais entusiamo,
Mais criatividade,
Mais otimismo,
Mais forças,
Mais certezas,
Mais amor,
Mais fé!


Eu te amo, Cássio, imensamente!!!!!




domingo, 16 de junho de 2013

Alguns vídeos preferidos de Cássio!!!!!

Estes vídeos são ótimos!! Cássio não cansa de ver. Como ele gosta muito de animais, música e cores, fica bastante sedutor e atraente!!! Ele ri, dança e fica muito feliz!!!






sábado, 15 de junho de 2013

O bazar da AMAES no Programa Terra Capixaba

Este programa foi exibido no dia 01 de Junho e traz, entre as reportagens, o Bazar solidário da AMAES. A então presidente da Associação, Edirlene, fala sobre o Autismo e esclarece diversas questões sobre este assunto: os entraves da aceitação da sociedade, bem como a dificuldade de manter um espaço voltado para pessoas autistas com qualidade.
A AMAES, aqui no Espírito Santo, é o único lugar, voltado especificamente para o autista, entretanto ainda carece de muitos recursos, e somente com divulgação, luta, apoio e empenho, em primeiro lugar dos pais, em cobrar, do poder público melhorias, é que iremos vencer esta batalha, de dar dignidade e melhoria da qualidade de vida para nossos filhos.

http://www.youtube.com/watch?v=yZGg3UiULBU

domingo, 9 de junho de 2013

VIVER COM AUTISMO E AUTO-ESTIMULAÇÃO COMPORTAMENTOS CHAMADO STIMMING

Para a maioria das crianças que vivem com autismo, problemas de processamento da informação sensorial recebida ou lidar com a ansiedade e excitação são comuns. Se uma criança está estressado, entediado, ou oprimido, ansiedade positiva e negativa pode resultar em desafiar comportamentos stimming que embaraça ou frustra os pais, irmãos e professores.
Enquanto um STIM pode interferir com a terapia, perturbar a sala de aula ou a capacidade da criança de aprender e deixar um pai emocionalmente exausto e sem saber onde procurar ajuda, stimming não  está se comportando bem. É uma resposta física inconsciente ao estresse ou excitação que exige paciência, mas também uma compreensão de que essas crianças com necessidades especiais estão realmente fazendo quando tem stim, e por quê.

A maioria das crianças e adultos autistas tem Stim 

- O que é Stimming?

As palavras "stim" e "stimming" são palavras usadas para descrever comportamentos altamente repetitivos, auto-estimulação ou calmante que as crianças autistas e pessoas com autismo fazer quando dominados pelo stress, ansiedade, dor ou tédio. Além disso, crianças e adultos com transtorno de processamento sensorial (SPD), ou disfunção de integração sensorial (SID) como costumava ser chamado, também participam comportamentos stim. Enquanto muitas pessoas têm adotado maneirismos ou truques que ajudam a aliviar a ansiedade, como inconscientemente percussão seus dedos ou de estimulação quando impaciente, stimming em pessoas com autismo ou transtorno de processamento sensorial, geralmente é mais exagerado. Alguns exemplos de Stimming são:
  • batendo as mãos, movendo os dedos, ou agarrar suas mãos
  • cantarolando, grunhindo, balbuciando, cantando ou conversando mais e mais
  • bater palmas, batendo os pés, balançando a perna, ou saltar para cima e para baixo
  • balançando para frente e para trás enquanto sentado ou em pé
  • manipulação de objetos: cuidado alinhando-as, ou constantemente reorganizando-os
  • girando um objeto inanimado, ou uma parte do brinquedo móvel como uma roda 
  • rasgar papel, papel higiênico, ou pedaços de grama em pedacinhos
  • enrolando o cabelo ou puxando-o
  • girando em torno de seu corpo por longos períodos de tempo
  • tiques faciais ou franzindo seu rosto em expressões estranhas

3 STIM COMPORTAMENTO EXEMPLOS VÍDEO

Os vídeos a seguir oferecem três exemplos do que comportamentos stimming. Neste primeiro vídeo, a criança está fazendo o que é chamado de "stim visual." Ele está girando um DVD e estrelado nisso. Este tipo de comportamento pode, literalmente, stim continuar por horas em um momento.

STIMS CRIANÇA AUTISTA COM UM DVD






Este vídeo seguinte demonstra o que é normalmente conhecido como "balanço." É uma das principais formas de comportamento stim porque é tão calmante. Batendo e batendo também são comportamentos comuns.

STIMMING NO GINÁSIO

Embalar, agitando, Tapa



O ultimo  vídeo, uma jovem não sabe como controlar sua emoção. Saltando também é comum, pois ajuda a criança a queimar o excesso de energia.

STIM COMPORTAMENTO CAUSADA POR TORNANDO-SE MUITO ANIMADO


Pular, Gritar

COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

Stimming também pode envolver comportamentos de um pai, irmão, professor, onde um espectador presente pode achar constrangedor ou inapropriados. Embora qualquer dos comportamentos stim acima pode se encaixar nessa descrição, as crianças com transtorno do espectro do autismo também são conhecidos por:
  • escolher em feridas ou crostas até sangrar
  • roer os dedos 
  • morder-se
  • bater sua cabeça contra a sua cabeceira ou na parede
  • parar e ficar olhando para as luzes por longos períodos de tempo
  • estrabismo e inclinar a cabeça de lado a lado
  • ficar no meio da sala, com as mãos sobre os ouvidos e gritar

POR QUE AS CRIANÇAS E ADULTOS AUTISTAS TEM STIM?

Crianças com transtornos do espectro do autismo, bem como os adultos autistas e pessoas com problemas sensoriais, veem o mundo de forma diferente. Muitos deles pensam em fotos e imagens em vez de palavras. Isso cria problemas ao expressar seus sentimentos e idéias. Ao mesmo tempo, a estimulação sensorial e movimento é experimentado de forma diferente do que em indivíduos neurotipicos (não autista).
Para aqueles com problemas sensoriais, estímulos sensoriais pode sobrecarregar o sistema nervoso central, se o cérebro não tem tempo para processar o que está acontecendo. Isso pode resultar em se recusar a usar jeans , devido à rigidez do material, jogando brinquedos , ou colapso de temperamento. Para algumas crianças com necessidades especiais, sua desordem sensorial é mais grave do que outros. Ruídos podem parecer extremamente alto e causar desconforto e dor, ou uma criança pode responder a alguns barulhos, mas não outros.
Visão pode ser confiável com problemas de percepção de profundidade, dificultando a descer as escadas. Canais sensoriais se misturam. Por exemplo, o som pode vir através de como a cor ou tocar algo pode produzir uma sensação de som semelhante.
Autista Stimming Individual
Muitas pessoas com autismo também optam por desligar-se quando super-estimulado. Outros têm projetado stim comportamentos peculiares, ritualísticos eles acham reconfortante. Para muitas crianças autistas, stimming é uma maneira de sair da situação. É como eles aprenderam a relaxar. Enquanto alguns indivíduos escolhem  fugir quando a entrada sensorial torna-se muito, os outros presos em situações onde isso não é possível se desenvolveram comportamentos específicos que necessitam para realizar a fim de lidar.
A necessidade de stim é física, não emocional. Quando uma pessoa sofre de estresse ou se torna excessivamente animado, o corpo libera hormônios do estresse adrenalina e outro para preparar o corpo para lutar ou fugir. Stimming ajuda a queimar algumas de que o excesso de energia auto-preservação. É como uma válvula de alívio. Ele ajuda o indivíduo a se acalmar.
Enquanto indivíduos neurotipicos podem fazer uma caminhada ou ducha fria para se refrescar, aqueles com problemas sensoriais ou transtorno autista não tem essa opção. Boas e más formas de ansiedade desligar a capacidade do indivíduo de raciocinar e pensar de forma adequada. Além disso, indivíduos com autismo geralmente não veem a conexão entre os seus sentimentos e seu estado ansioso. Ansiedade sinaliza um problema. Eles querem resolver o problema, não discutir como eles se sentem.
Se você tentar discutir o problema ou tentar parar o Stimming, só agrava a situação. Stimming comportamentos aumento, ao invés de diminuir, porque faz com que o indivíduo fique ainda mais ansiosa e perturbada. A principal coisa a lembrar é que as pessoas com autismo ou transtorno de processamento sensorial precisa deste tipo de alivio  físico. Stimming não é opcional.

COMO LIDAR COM STIMMING

Como pais e encarregados de educação, é importante entender e lembrar por que crianças ou adultos com autismo ou transtorno de processamento sensorial tem stimming. Comportamentos mais stim fazer os pais se sentir desconfortável ou envergonhado, criando uma necessidade súbita dentro do pai para fazer algo sobre isso. Isso muitas vezes resulta da forma como a nossa sociedade está mais focado em se livrar dos sintomas, em vez de encontrar a causa subjacente para um problema ou situação.
Boy Torcendo a mão no Shirt - Stimming
Enquanto o comportamento auto-destrutivo precisa ser tratada imediatamente, e os comportamentos verdadeiramente frustrantes desviado ou gradualmente trocado por formas melhores, menos irritantes de lidar com o estresse, a maioria das formas de stimming ajudar fisicamente a pessoa. Eles não prejudicar. É o on-espectador que encontra o stimming desconfortável, inadequada, ou embaraçoso - e não a criança ou o adulto que está fazendo o STIM. Por exemplo, na foto à direita, a criança é simplesmente envolver a camisa em torno de seu dedo.
Também tenha em mente que o problema não é o Stimming. O problema é lidar com a ansiedade. No artigo "Olhando para a auto-estimulação na busca de lazer ou eu estou bem, você tem um maneirismo", Kate Moss pede que os pais pensam sobre o que pessoalmente fazer para aliviar o seu próprio stress. Essa atividade será diferente de acordo com os seus interesses e que funciona.
O mesmo vale para crianças com transtornos do espectro do autismo ou com problemas sensoriais. Eles inventaram atividades stim que aliviam os desconfortos físicos. Tirar isso é como pedir que os pais dêem as suas próprias formas favoritas de conforto e relaxamento.
As pessoas tendem a ver como estranho tudo o que diferente de sua própria percepção. Se algo não é o que eles fariam na mesma situação, muitas vezes é considerado anormal. A maioria dessas crenças e preferências pessoais vir de qualquer uma incapacidade de ver o mundo através de ponto de vista da criança autista ou de um medo de ser diferente, socialmente não aceito, ou de alguma forma inferior como os pais se os seus filhos não agem como os outros pensam que deveriam.
Aula Bolha Atividade da criança
É a sociedade em grandes distritos escolares e muitas vezes que vêem stimming como perturbador ou inapropriados. Por essa razão, pode ser a atitude do pai e perspectiva sobre o stim que precisa mudar, não o comportamento da criança autista. Muitas vezes, crianças ou adolescentes negado uma maneira de eliminar sua agitação e aumento da ansiedade podem encontrar-se transformem em respostas agressivas, que poderiam ter sido evitadas se eles não tivessem sido negada uma maneira de aliviar o stress através stimming.
Mudanças no cronograma, a sobrecarga sensorial, ou problemas de comunicação são muitas vezes o cerne do comportamento stim. Antecipação sobre um evento futuro, caminhar para uma situação que tem causado problemas antes, ou se preocupar com o resultado de participar de alguma forma da concorrência também pode criar uma necessidade de stim. Tudo o que aumenta os níveis de adrenalina fará stimming comportamentos.

QUANDO UM STIM REALMENTE PRECISA MUDAR

Se o stim é realmente algo que precisa ser trocado por algo mais apropriado, como morder, gritar, ou batendo a cabeça em uma cabeceira, um terapeuta ocupacional pode ser de ajuda. E isso inclui os comportamentos irritantes tais como tambores seus dedos sobre a mesa ou balcão, ou uma necessidade insistente para reorganizar as prateleiras das lojas espalhadas.
Um terapeuta ocupacional é profissionalmente treinados para encontrar as formas mais adequadas de stimming. No entanto, eles não negam a criança ou o adulto o próprio comportamento stimming. Eles simplesmente ajudá-los a encontrar uma forma menos prejudicial em que a stim. Por exemplo, pode ser menos constrangedor ou irritante, se a criança ou o adulto começa a tocar sua coxa ao invés da mesa, e pulando em um trampolim por alguns minutos todos os dias pode reduzir significativamente a ansiedade built-up.
Crianças pulando em um trampolim
Tenha em mente que as pessoas autistas tendem a temer o desconhecido mais que qualquer outra coisa, porque a imprevisibilidade não permite-lhes controlar seu ambiente. A falta de controle leva a ansiedade, ea ansiedade sempre cria uma necessidade física para stim. É por isso que as crianças autistas ou adultos ficam ansiosos quando os eventos não ocorrem como previsto, ou quando eventos ou etapas não seguem um certo padrão ou ordem.

REDUZIR STIMMING A REDUZIR A ANSIEDADE

A chave para lidar com Stimming é ajudar a criança ou o adulto encontrar soluções para a imprevisibilidade da vida, mas você nunca será capaz de totalizar eliminar a ansiedade e, portanto, stimming. Por essa razão, mesmo perturbações triviais podem resultar em uma forte necessidade de estim. Quando você aceita stimming como simplesmente uma parte da criança autista ou maquiagem neurológica do adulto, ao invés de um comportamento impróprio que precisa mudar, você pode eliminar o estresse adicional e da pressão que vem da culpa.
Tente ver stimming como uma ferramenta, em vez de um comportamento que necessita de parar. É muito melhor para olhar porque a criança ou o adulto sente a necessidade de stim do que está a insistir em alguma forma de plano de comportamento que tenta parar a criança ou adulto de stimming. Confira terapias para autismo que usam música   , brinquedos, jogos ou para controlar a ansiedade, mas não acho que Stimming suave pode ser mais fácil de controlar do que algo mais dramático.
Embora alguns comportamentos stimming precisam ser trocados por métodos mais apropriados ou menos irritante, o objetivo é sempre reduzir a ansiedade que está no cerne do comportamento do STIM.




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