quinta-feira, 12 de junho de 2014

Sintomas de autismo desaparecem em algumas crianças quando crescem


Sintomas de autismo desaparecem em algumas crianças quando crescem

Algumas crianças com diagnóstico de autismo quando pequenas vêem desaparecer completamente os seus sintomas quando crescem, segundo um estudo realizado nos EUA.

«Embora o autismo geralmente persista durante toda a vida, esta descoberta permite pensar que esta síndrome poderia experimentar evoluções muito diversas», afirmou Thomas Insel, director do Instituto Americano de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), que financiou os trabalhos.
A pesquisa foi realizada pela doutora Deborah Fein, da Universidade de Connecticut, com 34 jovens de 18 a 21 anos, que tinham sido diagnosticados com autismo e que, com o passar do tempo, tinham uma vida completamente normal.
Estes jovens deixaram de apresentar problemas de expressão, comunicação, reconhecimento de rostos ou socialização, sintomas característicos do autismo.
A pesquisa, publicada na revista Child Psychology and Psychiatry,  concentrou-se em descobrir se o primeiro diagnóstico de autismo era suficientemente excato e se os sintomas efectivamente tinham desaparecido. A resposta foi afirmativa nos dois casos, destacou o doutor Insel.
Os resultados deste estudo levam a crer que as dificuldades de socialização destas crianças eram mais brandas, embora tenham sofrido problemas de comunicação e movimentos repetitivos tão severos quanto os demais autistas.
Para a avaliação mental destes 34 indivíduos estudados, os pesquisadores usaram testes cognitivos e de observação comum, bem como questionários enviados aos pais.
Para participar do estudo, os jovens tinham que estar em cursos regulares na escola ou na universidade e não beneficiar de nenhum serviço especial para autistas.
No entanto, a pesquisa não conseguiu determinar a proporção de crianças diagnosticadas com autismo que, no futuro, terão visto os sintomas desaparecerem com o tempo.
«Todas as crianças autistas são capazes de progredir com as terapias intensivas. Mas no estado actual dos nossos conhecimentos, a maioria não chega a fazer os sintomas desaparecer», disse Fein, que espera que novas pesquisas ajudem a entender melhor os mecanismos desta doença.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=611453

terça-feira, 27 de maio de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Dicas para o dia a dia da Criança autista





1. Trabalhe para a independência de seu filho. 

Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.

Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.
Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.

2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.

A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-fixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preferência.
Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.
Mas tente fazer isto de uma forma natural para encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.

3. Ensine seu filho a quebrar rotinas.

Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.
Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.

4. Frequente locais públicos com seu filho.

Se seu filho é pequeno, dê preferência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança - principalmente para ele - como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.
Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele. É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável. Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.

Fonte: Autismo - Guia Prático (Ana Maria S. Ros de Mello)
Blog  http://www.soumaedeautista.blogspot.com

domingo, 30 de março de 2014

Quem sabe uma bela iniciativa para outros municípios!!!!

Itaboraí inaugura primeira clínica-escola para autistas

Berenice Piana foto Edmilson Domingos
O espaço tem capacidade para até 100 autistas e funcionará também como centro de capacitação de profissionais

Em 1º de abril,véspera do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, será inaugurada em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, a primeira clínica-escola para autistas do Brasil. É uma iniciativa da Prefeitura do município, atendendo a uma antiga luta do Movimento Família Azul, liderado por Berenice Piana di Piana, mãe de um jovem autista, de 19 anos. Foi ela quem inspirou a Lei federal 12764/12, que assegura a matrícula de autistas na rede regular de ensino. A lei, aliás, leva o nome de Berenice. De acordo com dados do Movimento
Família Azul, hoje em Itaboraí e municípios da região existem cerca de três mil autistas; no Rio são 180 mil; e no Brasil, 2 milhões.

Segundo a coordenadora de educação especial do município, Valéria Sales, a clínica-escola não irá substituir o ensino na escola regular, funcionará como local de triagem para casos mais graves de autismo, cujos portadores apresentam hipersensibilidade. Terá capacidade para até 100 autistas, que permanecerão na clínica até estarem aptos ao ensino regular. Além de psicólogos e fonoaudiólogos, o espaço, mantido pela Prefeitura, por meio das Secretarias de Educação e Saúde, terá terapeutas ocupacionais e neuropediatra para diagnóstico. Também funcionará como centro de capacitação de profissionais que lidam ou pretendam lidar com portadores da síndrome.
Segundo a secretária de Educação, Susilaine Duarte, na rede municipal existem 500 alunos especiais, deste total, 50 são autistas. “Eles recebem atenção de professores mediadores e inspetores cuidadores. A clínica-escola não irá eliminar esse trabalho nas escolas, ela ajudará no atendimento aos casos mais extremos e na inserção deles na rede regular”, afirma a secretária.
Para Berenice Piana, a clínica-escola de Itaboraí servirá de modelo para todo o País não só no tratamento de autistas, mas na formação e capacitação de profissionais. “A inauguração desta escola representa um grande avanço para as famílias de autistas. Hoje no Brasil há uma legião de adultos autistas que nunca foram tratados. Poucas pessoas sabem lidar com a síndrome e por isso a clínica-escola é importante, especialmente no esclarecimento às famílias e formação de profissionais das áreas de saúde e educação”, afirma Berenice.
Em outubro do ano passado, Berenice procurou o prefeito da cidade, Helil Cardozo, para apresentar o projeto da clínica-escola como primeiro passo para inclusão de autistas na rede regular de ensino. “O prefeito não só gostou da ideia, como fez questão de visitar outras associações de pais, como a de Volta Redonda, e em poucos meses nos apresentou o espaço onde a unidade iria funcionar”, contou ela, que ajudou os técnicos das secretarias de Saúde e de Educação da cidade a adaptar o imóvel onde a clínica-escola está localizada, no bairro Venda das Pedras.
“Este espaço não é para segregação e sim para inclusão dos portadores de autismo na escola e na sociedade. Nosso objetivo é minimizar o sofrimento das mães. A ideia não é que eles (autistas) fiquem lá para o resto da vida, mas para que seja adaptado e educado até que esteja maduro o suficiente para a escola regular. Sou totalmente a favor da inclusão do autistas no ensino regular e também apoio o ensino especial para quem necessite”, declarou o prefeito Helil Cardozo.
Durante a solenidade de inauguração da clínica-escola haverá uma apresentação do tenor e pianista Saulo Lucas, que é autista.


sexta-feira, 7 de março de 2014

MAIS UMA HISTÓRIA SOCIAL


"Assim como todos nós temos de aprender a andar antes de correr, temos de ensinar nossos filhos a “pensar socialmente” para que eles possam comportar-se de acordo com as regras sociais, com base em compreensão e intenção positiva, e não apenas por repetição mecânica ou medo das consequências. O pensamento social desafia o seu filho a incorporar contexto e perspectiva às suas ações – analisar os aspectos físicos, sociais e temporais do seu ambiente, levar em consideração os pensamentos e pontos de vista alheios; usar a imaginação compartilhada para brincar com um amigo; e compreender que os outros têm pensamentos e reações favoráveis ou nem tão favoráveis a ele, baseados no que ele diz e faz. O pensamento social é a fonte da qual se originam os nossos comportamentos sociais, e essa inteligência socioemocional pode desempenhar um papel mais importante no sucesso do seu filho no longo prazo do que a inteligência cognitiva."  Ellen Notbohm, com a tradução de Mirtes Pinheiro. do livro “Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse”.

Entender este processo de pensamento na cabecinha dos autistas e especificamente aqui, falando do Cássio que ama livros e imagens, este recurso de criar histórias sociais, está ajudando muito.

Comecei a criar algumas histórias partindo de assuntos que o interessam e/ou que julgo ele assimilar. Além disso, estas primeiras histórias foram pensadas também levando se conta questões e comportamentos que precisam ser trabalhados como:
  • Volta às aulas
  • Seletividade alimentar
  • Recusa de se sentar à mesa
Aqui vão algumas:


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Entrevista com Ellen Notbohm

Esta mulher tem muito a nos ensinar sobre sua experiência e sucesso com o filho autista!!!

Qual seria o seu primeiro conselho aos pais quando eles ficam sabendo sobre o diagnóstico de autismo de seu filho?

Ellen Notbohm
Esta pergunta me é feita muitas vezes, e minha resposta padrão é “Continue respirando”. Respirar é uma questão de grande importância! A respiração nos permite recarregar, concentrar e seguir em frente. Ela não pode ser separada de tudo o mais que um pai vai enfrentar com o seu filho com autismo. É a primeira coisa que precisa acontecer.

Minha resposta mais substancial é que a primeira coisa que os pais precisam fazer é continuar a ver seu filho apenas como ele é: uma criança como um todo, e não um monte de peças quebradas para conserto. Antes de tudo, lembre-se de que o seu filho ou sua filha ainda é a mesma criança por quem você caiu de amores no momento em que pôs os olhos sobre ele ou ela. Tudo o que você amou sobre ela antes de pensamentos sobre autismo passarem pela sua cabeça ainda está lá, e tudo o que ele ama sobre você ainda está lá. O autismo vai colorir suas vidas, de muitas maneiras inesperadas, algumas delas expansivas e inspiradoras, e algumas difíceis e indesejáveis. Mas não podemos permitir que o autismo de uma criança seja o único meio de defini-la. Uma criança é uma pessoa inteira, e uma pessoa inteira não pode ser “desmontada em partes”.
Nos primeiros dias após o diagnóstico, a jornada que se tem pela frente pode parecer muito longa. Mas isso é verdade para qualquer criança, com autismo ou não, e é uma coisa boa. Isso significa que o tempo está do nosso lado, oferecendo-nos milhares de dias e milhões de momentos para ensinar, aprender e crescer junto com o nosso filho, explorando (ou criando) oportunidades e recursos à medida que surgem as necessidades. Nenhuma geração de crianças com autismo teve mais razões para ser otimista sobre seu futuro como a de agora, pois o conhecimento médico, as ideias educacionais e a conscientização da comunidade aumentam a cada dia. Se os pais forem diligentes na busca das pessoas e ambientes que deem ao seu filho as melhores chances de sucesso em cada fase do desenvolvimento, eles vão aprender a confiar em seus instintos sobre quais recursos particulares, ambientes e pessoas são ou não são boas para o seu filho e família. Explorar todas as opções e saber que há sempre escolhas é algo que nos fortalece.

Por que você escolheu “viver com o autismo” em vez de “sofrer com o autismo”?

Porque era a única escolha lógica e saudável. Havia muitas razões para que o sofrimento não fizesse qualquer sentido para mim. Por sua própria natureza, o sofrimento esgota o corpo, a mente e o espírito, e eu vi desde o início que eu teria que aplicar cada centelha de minha energia física e emocional para fazer o que precisava ser feito para o meu filho. Mais importante, as crianças tomam como exemplos os seus pais. Se eu escolhesse sofrer, esse seria o modelo que ele veria todos os dias, e haveria mais chances de ele vir a escolhê-lo também. Isso seria inaceitável. Descobrir que meu filho tinha autismo pode não ter sido um dos dias mais felizes de minha vida, mas isso não mudou em nada o que eu já conhecia e amava a respeito dele. Ele era exatamente a mesma criança por quem eu havia me apaixonado muito tempo antes de ele nascer.

Quais são as características de uma relação produtiva entre pais e profissionais, enquanto trabalham para ajudar uma criança?

Durante o curso da jornada de meu filho da pré-escola à universidade, nós interagimos com dezenas de educadores e médicos espetaculares. Noventa e nove por cento dessas interações foram construtivas e positivas, para meu filho e para toda a nossa família. O que fez esses profissionais serem tão especiais foi o reconhecimento por parte deles de que eles não tinham nada próximo da imagem completa do nosso filho, e que a única maneira em que eles poderiam obter uma compreensão completa dele era ter uma relação de trabalho recíproca e dinâmica comigo. Sem isso, não haveria continuidade entre a casa, a escola e os profissionais de saúde. Foi essa continuidade e consistência do trabalho em equipe, ano após ano, que lançou as bases para muito do sucesso do meu filho.
Porque eu era determinada ao selecionar as escolas certas para ele, quase todos os professores que o meu filho teve foram excelentes. Aceitaram-no como uma criança completa. Eles identificaram os seus pontos fortes e os utilizaram para ajudar meu filho a superar seus desafios. Vê-lo como uma criança completa e uma pessoa capaz, mesmo enquanto ele lidava com suas dificuldades, criou nele um forte senso de autoconfiança, resistência e proatividade. Os seus professores eram curiosos e, quando se trabalha com uma criança com autismo, a curiosidade é uma das ferramentas mais potentes que um professor ou um pai pode possuir. Muitos desses professores disseram: “Eu nunca tive um aluno como ele, mas estou animado para trabalhar com ele. Vou descobrir o que o motiva.” Eles queriam aprender com ele, tanto quanto eles queriam ensiná-lo. O compromisso com uma abordagem de equipe e um modelo de aprendizagem circular possibilitou o sucesso dele.

Como as palavras que escolhemos usar afetam nossas vidas e a relação com nossas crianças ? Quais seriam exemplos de palavras que você escolheria usar e palavras que você não usaria? Por quê?

A maioria dos pais nunca nutriria conscientemente uma perspectiva negativa de sua criança, de si próprios ou de outros. Mas uma negatividade sutil frequentemente permeia a linguagem que utilizamos sem pensar, em que descrevemos nossas crianças com jargões e frases de efeito que não são descrições justas ou precisas. Nós supomos que os outros, de alguma forma, compreenderão o que realmente queremos dizer. Essa suposição é prejudicial às nossas crianças, pois as palavras que escolhemos para descrever nossa criança ou o autismo dela refletem a perspectiva e a atitude que temos em relação a ela. Há um tom de desprezo, condescendência e pena por trás de termos como “birra autística”, “interesse obsessivo”, “sofrer de autismo”, “enjoado para comer“, “a tragédia do autismo”. Esses termos influenciam o que as pessoas pensam sobre a nossa criança e seu potencial, moldando as expectativas que eles têm dela e a maneira como interagem com ela, assim como a forma como a retratam para os outros. No livro, eu exploro cada um desses termos e como utilizar uma linguagem mais precisa e solidária. Mas isso começa com uma mudança para uma perspectiva respeitosa em relação aos desafios de nossa criança. Bombardeio sensorial não é “birra”. Todas as pessoas são seletivas sobre o que comem e sobre o que as interessa. E a maior tragédia que pode acontecer a uma criança com autismo é estar rodeada de adultos que pensam que ter autismo é uma tragédia.
Veja a Parte 2 da Entrevista com Ellen Notbohm, autora do livro Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse.clique aqui

Veja a Parte 3 da Entrevista com Ellen Notbohm, autora do livro Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse. clique aqui

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Este desafio está duro!!!!

Cada pai e mãe tem algo que o desafia no autismo em momentos e épocas diferentes!!! Neste momento o que me desafia mais é a questão da alimentação. Cássio não come comida sólida há quase 2 anos. Exatamente, a última vez que comeu comida de sal foi no dia 15 de março de 2012. Todas as vezes que tentamos fazê-lo comer é traumático: ele chora muito, fica irritadiço, grita, sai correndo, sente medo...
Diante de todas as reações que ele demonstra, fico indefesa e com muito receio de tentar novamente, devido às reações que ele externa.
Fico sonhando com o dia em que o Cássio vai comer novamente!!! Quando será meu DEUS????!!!!
O mais desolador ainda é quando relatamos a situação para alguns profissionais pedindo ajuda e os mesmos dizem que a culpa e responsabilidade disso tudo, é nossa! 
Depois de ouvir estas palavras "de incentivo", chego em casa encorajada a tentar mais uma vez. Ofereço comida ou algo que seja, diferente das mamadeiras, mas sempre é sem sucesso! Raras vezes ele aceita experimentar, como o fez neste mês de janeiro/2014, com o sorvete de creme a e uma papinha grossa de galinha batida no mix: experimentou sim, depois que  eu ameacei ir embora (vejam a que ponto cheguei!) mas em seguida, fez vômito e ficou muito amuado e recluso!
O que devo fazer então? Deixá-lo com fome para ele ficar mais magro do que já está e ficar mega irritado, querendo jogar as coisas no chão?
Realmente, depois de hoje, de mais uma tentativa desastrosa junto com o pai, acho que estou chegando ao fim da linha!!!
Já fiz uma HISTÓRIA SOCIAL na esperança que ele perceba , observe e quem saiba, resolva voltar a comer, como comia tão bem no passado. Só que ele nem quer ver a historinha, fica nervoso só com a possibilidade de assistir. 
Queria tanto saber o que se passa na sua cabecinha! Tentar ajudá-lo, compreender!!! 
Já cheguei até a querer estar no lugar dele por algumas horas, ou um dia, se fosse possível, como tantos filmes já retrataram, mas sei que isso é impossível! 
Sinto toda esta situação como um enigma que tenho que decifrar, mas tá super difícil!!!
Hoje, por exemplo é um daqueles dias em que estou realmente triste, indefesa e preocupada!!!

Aqui partilho a HISTÓRIA SOCIAL  que fiz para ele sobre alimentação!!!








terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Projeto "A fada do Dente"

Aqui está um pouco deste importante projeto "A Fada do Dente". Meu filho, o Cássio, ainda não começou a trocar dentição, mas assim que for o momento, participaremos!!

Logotipo do projeto Muita gente chega para mim e diz: “o que é esse projeto com nome engraçadinho? Oque ele tem a ver com autismo?” Eu explico.
Provavelmente, vocês que estão lendo este texto agora sabem como um autista se comporta. Mesmo entre os diferentes tipos de autistas, é possível achar algo em comum, como a dificuldade de sociabilidade por exemplo. Entretanto, o que vocês não sabem é: por que o autista se comporta dessa forma? O que o faz diferente? Qual a explicação para isso? Estas perguntas permanecem ainda sem resposta até mesmo para os cientistas. O que sabemos é que alguns genes podem estar envolvidos. As diferenças que encontramos entre quem tem e quem não tem autismo só podem ser explicadas se conseguirmos “olhar” para o que está acontecendo dentro da cabeça do autista, ou seja, o cérebro, e isso não é possível, a não ser por exames de imagem, que ajudam, mas tem limitações.
O ideal seria que tivéssemos acesso às células do cérebro dos autistas. Isso permitiria que estudássemos a biologia e a genética dessas células, e permitiria que entendêssemos por que pacientes geneticamente diferentes podem apresentar sintomas tão parecidos. Bem, mas como ter acesso às células do cérebro? Hummm, não dá, não é? Então resolvemos improvisar e produzi-las no laboratório. Como? Usando as células-tronco que podem se diferenciar em células encontradas no cérebro. Mas dá para usar qualquer célula-tronco? Não, para virar uma célula do cérebro que funcione bem precisamos de uma célula-tronco especial, a embrionária. Ixi! Mas já nascemos e não temos mais essas células no nosso corpo! Então surgiu uma tecnologia em 2006, que rendeu o Prêmio Nobel ao ilustre cientista japonês, Shinya Yamanaka. Ele conseguiu colocar as células de um adulto na “maquina do tempo” e fazê-las voltar a ser o que eram muito antes da gente nascer. Opa! Quer dizer que se eu pegar as células de alguém que já nasceu eu consigo fazê-las "voltarem no tempo" e produzir as células do cérebro e estuda-las? Sim! Agora entra o projeto "A Fada do Dente”.
Nesse projeto usamos as células que estão dentro do dente-de-leite das crianças com autismo, quando esse dentinho cai. Esse recheio do dente é cheio de células,e então posso fazê-las "voltarem no tempo" e depois produzir as células do cérebro, em uma plaquinha de plástico, no laboratório. Criamos um modelo em uma plaquinha de plástico para estudar o autismo, e posteriormente testar medicações que possam reverter as alterações que encontramos nessas células. A isso chamamos “modelagem” do autismo. Isso tudo fora do corpo humano, por isso mesmo, só quando tivermos certeza que a medicação pode trazer benefícios com segurança que testaremos em pessoas.
Considerando ainda a variabilidade genética do autismo, os estudos que identificaramos genes que possivelmente estão envolvidos foram feitos até hoje com autistas de outros lugares, como Estados Unidos, Europa e Austrália. Como será que é a genética dos nossos autistas? Pode ser igual, claro, mas só saberemos com segurança quando checarmos, e o projeto “A Fada do Dente” pode fazer tudo isso.
Entretanto, para fazermos tudo isso, precisamos dos autistas e de suas famílias.

Como doar


O projeto “A Fada do Dente” está sendo desenvolvido em parceria entre a Universidade de São Paulo e a Universidade da Califórnia, em San Diego. Pacientes brasileiros e estadunidenses estão doando seus dentinhos-de-leite para esse estudo. Para fazer uma doação, entre emcontato conosco, através do e-mail projetoafadadodente@yahoo.com.br. Nós mandaremos um kit para a coleta do dentinho e todas as informações necessárias para fazer a doação para a sua casa.

Doe!
Vamos ajudar a descobrir mais sobre o autismo!

Patricia Cristina Baleeiro Beltrão Braga possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Santo Amaro (1990), mestrado em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo (1995) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Universidade Federal de São Paulo (2000). Atualmente é responsável pelo projeto da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, professor doutor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades e professor doutor da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Terapia Celular, atuando principalmente nos seguintes temas: células-tronco, distrofia muscular, doenças genéticas, terapia celular e cultura de células.

E-mail: projetoafadadodente@yahoo.com.br

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Estudo identifica proteína que 'dirige' conversão de aprendizado em memória

Cientistas ligam deficiência na produção da proteína Arc com perda de memória e doenças como Mal de Alzheimer


BBC
Getty ImagesFalta da proteína Arc poder ter relação com Alzheimer e autismo
Cientistas encontraram novas informações sobre a função de uma importante proteína no cérebro utilizada no processo que transforma o aprendizado em memória de longo prazo.
Em artigo na revista científica Nature Neuroscience, eles afirmam que mais pesquisas sobre o papel da proteína Arc (actin-regulated cytoskeleton) poderia ajudar na busca por novos tratamentos contra doenças neurológicas.
A mesma proteína pode ser um fator atuante no autismo, dizem os cientistas. Pesquisas recentes detectaram a falta da proteína Arc no cérebro de pacientes de Alzheimer e indicado que a função da proteína era crucial.
Para o professor de neurologia e fisiologia da Universidade da Califórnia Steve Finkbeiner, que liderou a nova pesquisa, "cientistas já sabiam que a Arc estava envolvida na memória de longo prazo, porque estudos em cobaias com falta dessa proteína podiam aprender novas tarefas, mas falhavam ao tentar lembrá-las no dia seguinte".

Os novos experimentos, mais aprofundados, revelaram que a proteína Arc age como um "regulador mestre" dos neurônios durante o processo de formação da memória de longo prazo.
A pesquisa revelou que, durante a formação da memória, certos genes eram ativados e desativados em intervalos de tempo específicos para que fossem geradas as proteínas que ajudam os neurônios a estabelecer novas memórias.
Direção 
Os cientistas descobriram que a proteína Arc "dirigia" esse processo, a partir do núcleo do neurônio.

Finkbeiner disse que pessoas com falta dessa proteína poderiam ter problemas de memória.
"Cientistas descobriram recentemente que a Arc se esgotava no hipocampo - o centro da memória no cérebro - em pacientes de Alzheimer."
"É possível que estas interrupções durante o processo de controle homeostático possam contribuir para o aprendizado e para os deficit de memória em pacientes de Alzheimer."
A pesquisa também confirmou que disfunções na produção e transporte da proteína Arc podem ter uma papel-chave no autismo.
A Síndrome do X Frágil, por exemplo, vista como uma causa comum tanto de autismo como de retardo mental, afeta diretamente a produção de proteína Arc em neurônios.
O time californiano de cientistas afirmou que mais estudos são necessários sobre a função da proteína Arc para a saúde humana.
Eles ressaltaram que entender o papel da Arc em doenças poderia contribuir para uma maior compreensão desses problemas e ajudar na criação de novas estratégias terapêuticas para combatê-las.

    sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

    Lagarta Vira Papo 11/09/2013: Marie Dorion




    TEMA: QUESTÕES COMPORTAMENTAIS E SENSORIAIS com Marie Dorion autora do blog "Uma voz para o autismo".  Este bate-papo foi muito bom, na minha opinião, pois deixou claro que o progresso do desenvolvimento de nossos filhos está ligado ao nosso envolvimento e comprometimento. Nem sempre grandes investimentos financeiros em clínicas ou profissionais será a garantia de um bom resultado, porque quem está fica mais tempo ao lado do autista é a família.

    Outras questões levantadas foram sobre as Histórias Sociais que já estou fazendo para o Cássio e em breve postarei aqui, além de várias dicas e experiências tão bem explicadas, já vivenciadas pela Marie com seus filhos.



    terça-feira, 21 de janeiro de 2014

    Bem-Vindo a Holanda


    Por Emily Perl Knisley, 1987

    Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias para a Itália ! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante. Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz:
    - BEM VINDO A HOLANDA!
    - Holanda!?! - Diz você.
    - O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!
    Mas houve uma mudança de plano vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.
    A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.
    Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
    É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.
    Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: - Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!
    E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa. Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda!

    Vamos Falar sobre Autismo

    Vamos Falar sobre Autismo

    segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

    Governo lança cartilha para diagnóstico de autismo em crianças de até 3 anos

    Tomara que venha orientar, porque ainda é algo novo e muitas pessoas confundem, inclusive os profissionais da saúde e educação, que deveriam ser melhor preparados.





    Governo lança cartilha para diagnóstico de autismo em crianças de até 3 anos

    Universidade Federal e Revista Autismo fazem bate-papo ao vivo com professores de pós-graduação

    Estes bate-papos pela internet, ao vivo, são ótimos e muito explicativos. Ouvir profissionais, com grande experiência, falando sobre assuntos relacionados ao autismo é sempre bom.  Estou ansiosa para assistir e em seguida comentar!!
    Tomara que mais iniciativas como esta apareçam!!!

    Universidade Federal e Revista Autismo fazem bate-papo ao vivo com professores de pós-graduação

    sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

    Atendimentos e profissionais para Autismo na Grande Vitória

    RELAÇÃO
    MÉDICOS
    DRA ADALBERTA GASTRO 3225-5939
    DRA ANA LUIZA GASTRO 2127-8769
    DRA MARIA REGINA INFEC 3227-1644 3225-6811
    Dra Eliane Fernandes - Pediatra Ortomolecular 98836-1403
    Dr Marcelo Masruha (neuropediatra) 3227-9892 3224-4108
    Dra Alba Valéria (neurologista) 3225-6563
    Dra Pasqualina Magliano 3325-0541
    Dra Thelma Pimenta 3235-1923
    PSICÓLOGAS
    CIBELY PSICOLOGA APAE 8111-2422
    PSICOLOGAS COMPORTAMENTAL ENILZA 99862-7983
    PSICOLOGAS COMPORTAMENTAL FLAVIA  99979-9533
    FONO
    FONO UNIMED JUNIA 3134-8000
    FONO GISELY - APAE VITÓRIA 99922-3610
    MUSICOTERAPEUTAS
    ALAN MUSICOTERAPEUTA 99964-2742
    MUSICOTERAPEUTA ANA MARIA 98814-9345
    MUSICOTERAPEUTA MÁRCIA 3228-1986 3067-3582
    ALIMENTAÇÃO
    ALIMENTAÇÃO S GLUTEN GLAUCIA 3063-1887
    Sabor de Viver 0800-727-8027
    Mais Nutrir 3026-7478
    Interativa 3219-9957 3062-2162
    CLINICAS
    CLÍNICA VITÓRIA REABILITAÇÃO 3327-8916 3227-4101
    POLICLÍNICA UVV 3421-2161 3421-2192
    DESPERTAR PARA A VIDA  land@terra.com.br 3227-2164
    CLINICA NEUROESTIMULAÇÃO  3238-0807 99970-1170
    FISIOTERAPIA  
    FISIOTERAPIA AUDINEY  3031-8419
    EQUOTERAPIA
    EQUO JOCKEY 3339-1557 99825-1625
    Centro de Equoterapia Mestre Álvaro 997081192
    PSICOPEDAGOGAS
    RAYNE PSICOPEDAGOGA 99253-7679 98156-8703
    LAUDELINA PSICOPEDAGOGA 99944-2874 3227-7261
    ATIViDADES FÍSICAS
    RODOLFO JUDÔ 98831-8744
    UFES ED FÍSICA (CHICON) UFES 99951-3828 3335-2626
    YOGA E MEDITAÇÃO 3207-9267
    TO - TERAPIA OCUPACIONAL
    TO VIVIANE - APAE VITÓRIA 99981-6999
    DANIELA TO - CLINICA VITÓRIA 99802-9740

    quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

    Cássio e os esportes

    Quando eu soube que o professor de Educação Física da AMAES, o Gustavo, estava registrando suas aulas, fiquei curiosa em saber se havia filmado alguma atividade do Cássio, e para minha alegria ele gravou um trechinho do basquete.

    Há algum tempo fomos convidados a assistir uma partida do treino de basquete de um primo. Logicamente que ele entrou e ficou no ginásio meio insatisfeito por conta do barulho, mas entendeu a dinâmica da coisa: correr com a bola e jogar na cesta.

    Quando fomos lá pra fora, tomar um ar, tinha uma quadra desabilitada e ele achou um bola velha perdida e pra nossa surpresa começou a querer jogar na cesta. Que gracinha!!! 

    Eu já havia percebido que o Cássio gostava de bola, pois ele ficava impressionado com o cronômetro do tempo do jogo de futebol na TV. Quando começava a contagem regressiva antes do do início da partida do jogo, do número 5 em ordem decrescente, ele também acompanhava com os dedos e eu enfatizava deixando bastante suspense a medida que ia chegando o número 1.

    Ensinamos a fazer um gesto de gol levantando os dois braços e balançando e sempre fazemos muita festa quando ele acerta algo ou executa alguma coisa da forma correta, só que sempre em voz baixa porque não gosta de muito barulho e muita intensidade no som.

    Atualmente, tem muita vontade brincar com bola, até se atreve a chutar!!!!










    Por essa e por outras acho que devemos propiciar o máximo de vivências a nossos filhos para que sintam e experimentem novas descobertas!!!!

    Verão 2014

    Quase todos os dias vamos à praia. Cássio simplesmente adora!! Ele parou de correr longas distâncias do nada. Agora corre das ondas, deita no raso tentando nadar, pula, fica muito feliz. Quando pergunto se quer ir embora, mostra com o dedinho indicador que não. No caminho passamos por um pet shop. Ele fica encantado com os animais nas gaiolas: cachorrinhos, gatos, calopsitas, peixes, hamsters... Proponho que na volta da praia paremos pra ver os bichos, e aí ficamos uns 30 minutos aproximadamente olhando. Ele aponta pra todos e tenho que falar o nomes deles muitas vezes. Na hora de ir embora, mais uma vez, ele responde fazendo NÃO com dedo indicador. Muito engraçado!!!!! 

    Cássio e a Terapia Ocupacional

    Mas o que é TERAPIA OCUPACIONAL?

    Essa área estuda e emprega atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos e mentais e de desajustes emocionais e sociais. O terapeuta ocupacional utiliza tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais ou emocionais. O profissional elabora planos de reabilitação e adaptação social, buscando desenvolver no paciente autoconfiança e orientando-o quanto a seus direitos de cidadão. Ele atende desde recém-nascidos e crianças até adultos e idosos, para a promoção, a prevenção e a recuperação de disfunções. Também cria e faz avaliação de atividades físicas, podendo prestar atendimento individual ou em grupo. O terapeuta trabalha em clínicas, asilos, hospitais, instituições geriátricas, psiquiátricas e penais, centros de saúde, de convivência e de reabilitação, creches e empresas. Além disso, o profissional está habilitado a prestar atendimento aos pacientes em domicílio. 
    terapia ocupacional - guia do estudante




    Como o Cássio está progredindo no seu tempo nesta terapia!! 
    Fico muito feliz com todo acolhimento e comprometimento dos profissionais. Apesar de quase sempre fazer um pirraça básica pra se despedir de mim, ele deixa claro, logo em seguida que vou embora, que se encaixa às situações e atividades propostas, executando-as e atendendo ao solicitado.


    Confesso ainda, que é difícil, às vezes, dependendo de como estou, driblar este certo tumulto, antes de nossa separação, mas é preciso enfrentar, para o bem, especialmente do Cássio e meu também.