Não há cura para o autismo, mas com tratamento, os autistas
podem levar uma vida melhor. A terapia comportamental (também chamada de
intervenção comportamental) é o tratamento mais usado. Professores,
pais e conselheiros trabalham juntos para ajudar a criança a melhorar a
comunicação e as habilidades físicas e sociais.
Uma das terapias comportamentais mais populares é chamada de TEACCH
(Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped
Children - Tratamento e Educação das Crianças Autistas e com Deficiência
em Comunicação), desenvolvida na década de 70. Com esse
método, os pais e profissionais (professores, terapeutas etc.) trabalham
juntos para melhorar as capacidades de adaptação das crianças por meio
de terapia cognitivo-comportamental estruturada. O programa é
individualizado para a criança e acontece em vários ambientes - desde
clínicas até salas de aula. Outros programas educacionais incluem o
Higashi School, que ensina comportamentos positivos através da educação
física, artística e acadêmica, e o Bright Start, que ajuda a melhorar a
comunicação, a atenção e as habilidades cognitivas das crianças.
As crianças também podem precisar de terapia ocupacional (para aprender as tarefas diárias), terapia de integração sensorial (para ajudar na estimulação), fisioterapia (para melhorar os movimentos) e fonoaudiologia. O tratamento deve ser elaborado para cada criança individualmente.
Embora eles não possam tratar o autismo especificamente, alguns
medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas. A maioria dos
medicamentos prescritos para autismo não é aprovada pela FDA para esse
fim, mas foi aprovada para tratar os mesmos sintomas em outras doenças.
Esses medicamentos incluem:
antidepressivos - pesquisadores descobriram que as
pessoas com autismo têm um nível alterado do neurotransmissor
serotonina. Os medicamentos chamados de inibidores seletivos de recaptação de serotonina ((ISRSs), que incluem Prozac e Zoloft, ajudam a regularizar os níveis de serotonina e a controlar a ansiedade, depressãohttp://saude.hsw.uol.com.br/autismo4.htm
(em inglês) e comportamentos obsessivo-compulsivos (entretanto, existe
uma preocupação de que esses medicamentos possam estar associados a
comportamentos e pensamentos suicidas em crianças, por isso são usados
com cuidado).
medicamentos antipsicóticos - originalmente usados
para tratar a esquizofrenia, podem ajudar a diminuir a agressão e a
melhorar outros problemas comportamentais graves associados ao autismo.
Eles reduzem a quantidade do neurotransmissor dopamina
no cérebro. Os medicamentos antipsicóticos mais antigos (como Haldol)
podem ser eficientes para autismo, mas podem ter efeitos colaterais,
inclusive sedação ou movimentos incomuns (chamados discinesia). Em 2006,
o FDA aprovou um novo medicamento antipsicótico, a risperidona, para
irritabilidade em crianças e adolescentes autistas de 5 a 16 anos. É o
primeiro medicamento aprovado especificamente para comportamentos
relacionados ao autismo, como agressão, hostilidade, auto-flagelo e
agitação, e tende a ter menos efeitos colaterais que os medicamentos
mais antigos.
estimulantes - os medicamentos usados para tratar o
TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), como a
ritalina, podem ser eficientes para os sintomas de hiperatividade e
impulso em crianças autistas. Esses medicamentos também podem apresentar
efeitos colaterais comportamentais, e as crianças que os tomam precisam
ser monitoradas com cuidado.
http://saude.hsw.uol.com.br/autismo4.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/autismo4.htm
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